A décima edição da Virada Cultural Paulista em Mogi das Cruzes recebeu um grande público e movimentou a cidade com 24 horas de cultura, arte e lazer. O encerramento ficou por conta do cantor e compositor Arnaldo Antunes, no início desta noite de domingo (21/5), no palco principal em frente ao Ginásio Municipal de Esportes Professor Hugo Ramos. Apesar da chuva não ter dado trégua, os fãs compareceram e curtiram sucessos como “A Casa é Sua”, “Meu Coração”, “Saiba” e Vilarejo”.
Desde às 18 horas de sábado (21/5), foram 44 atrações distribuídas em seis palcos montados em diferentes pontos da cidade. O Theatro Vasques ficou lotado para a apresentação Dom Quixote, da Cia Brasileira de Dança, na abertura oficial. O prefeito Marcus Melo participou da solenidade, acompanhado do secretário adjunto de Cultura do Estado, Romildo Campelo, e do secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori. “A Virada Cultural é mais uma entre tantas parcerias de sucesso com o Governo do Estado, afinal já são 10 anos oferecendo diversas atrações e cada vez mais valorizando os artistas de Mogi das Cruzes. Quero aproveitar para agradecer o secretário Romildo Campelo, que é mogiano e fez questão de estar presente conosco neste momento especial”, afirmou o prefeito.
Das 44 atrações da edição 2017, 14 foram enviadas pelo Governo do Estado e 30 são artistas locais, garantindo mais uma vez a política de fomento à produção cultural local como premissa da programação na cidade. “Além de abrir espaço para artistas locais, a programação deste ano teve uma grande variedade de estilos, com música, que sempre foi o grande forte, mas também dança, teatro, circo e literatura. Foi um evento pensado em toda a família mogiana”, explicou Campelo.
No Centro Cultural, o auditório ficou lotado para a correta apresentação da Orquestra de Viola de Mogi das Cruzes. Os violeiros mogianos, bastante conhecidos pela presença na tradicional Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes, emocionaram o público presente com clássicos da moda de viola como “Última Viagem”, “Cuitelinho”, “Chalana” e “Bandeira do Divino”. O advogado Marco Antônio Paulo, morador no Mogi Moderno, fez questão de comparecer e aprovou a iniciativa. “É a primeira vez que prestigiamos a Virada Cultural em Mogi das Cruzes e estamos gostando muito. A programação é variada e de qualidade”, afirmou. Ao lado da família, ele assistiu a apresentação do balé na abertura e em seguida a Orquestra de Viola.
Um bom público permaneceu no Centro Cultural para acompanhar outros shows no local, reservado para a música popular brasileira. O hall de entrada da Sala Multiuso Wilma Ramos também serviu para um Café Literário, com a discussão de grandes obras da literatura.
Já o palco principal, montado no estacionamento do Ginásio Municipal de Esportes Professor Hugo Ramos, reuniu o maior público da Virada, que na noite de sábado assistiu apresentações de Gui Cardoso, Filipe Ret, A Cara do Brasil – Grupo Batakarê, e Daniela Mercury, grande atração da noite. A cantora baiana subiu ao palco pontualmente à meia-noite e cantou e dançou por duas horas, esbanjando simpatia, carisma e talento. O público foi presentado com músicas que fizeram sucesso na voz de Daniela, como “O Canto da Cidade”, e também de outros artistas como Legião Urbana e Raul Seixas.
Outros endereços, como o Largo do Rosário, novamente atraíram os fãs do rock autoral de Mogi das Cruzes e membros de coletivos deste segmento musical. Neste palco apresentaram-se bandas como Full Ground, The Stakeholders e Corcel II. A Virada Cultural 2017 também levou muita gente ao Largo Bom Jesus, por onde passaram o DJ Arnaldo e, em seguida, o DJ Pantera, que animou o público presente com sons antigos e tradicionais “passinhos” de dança. Por fim, os apreciadores de música eletrônica se concentraram na Praça Flávio Furlan, na entrada do Terminal Central, animados por Niu Discotech – RafaHell, Bives, Lucian F e convidados, DJ House – Fabíola Sellan e convidados, e Connection E-music – Eduardo Amadeu, Danilo Nunes e convidados.
