Desfile do Grupo Especial leva 20 mil pessoas à Avenida Cívica

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A tradicional Acadêmicos do São João foi a quinta escola a desfilar pela passarela do samba
da Avenida Cívica e animou o público com a história dos deuses da Grécia Antiga


O desfile das escolas de samba do Grupo Especial, realizado neste domingo (19/02), levou cerca de 20 mil pessoas à Avenida Cívica, a passarela do samba mogiano. Os enredos animaram o público, com muitas cores, carros alegóricos e fantasias. Nas arquibancadas, as famílias cantaram e dançaram com os sambas e a cadência das baterias. Nesta segunda-feira (20/02), às 14 horas, será realizada a apuração dos desfiles, no Tiro de Guerra. Já na terça-feira (21/02), será a vez do desfile das campeãs, também na Avenida Cívica, a partir das 20 horas.

O prefeito Marco Bertaiolli prestigiou o desfile e destacou a organização do Carnaval mogiano: "É o Carnaval da família, com total segurança e onde todos podem se divertir com tranqüilidade, desde as crianças até os adultos e os idosos. A cada ano, Mogi das Cruzes demonstra mais organização nos desfiles e temos este ótimo palco, que é a Avenida Cívica, onde a população pode assistir às escolas de samba com todo o conforto", afirmou.

O deputado federal Junji Abe, o estadual Luis Carlos Gondim Teixeira e os vereadores Protássio Nogueira, Geraldo Tomaz Augusto, Ubiratan Tobias, Pedro Komura e Jean Lopes prestigiaram os desfiles.

A Estação Primeira de Brás Cubas foi a primeira a entrar na passarela do samba. A mulher negra brasileira foi o tema do desfile, com um resgate histórico que começou com a escravidão, passou pela luta contra o preconceito e incluiu as vitórias – como o reconhecimento feminino no rádio, na televisão, nas artes e no poder. "Em cada mulher brasileira existe uma guerreira. Salve a negra brasileira", dizia um trecho do samba, que conquistou o público.

Em seguida, foi a vez da Águia de Prata entrar na avenida. A tradicional escola de samba da Vila da Prata levou a história do papel para a avenida. Os integrantes da escola utilizaram carros alegóricos e alas para contar a evolução desta importante ferramenta de registro histórico. Sua presença no Egito, na China e na colonização brasileira foram retratadas como muitas cores e a tradicional força da bateria.

A terceira agremiação a entrar na Avenida Cívica foi a Acadêmicos da Fiel, que levou para a passarela o tema “Favela, faço parte dela, eu só quero é ser feliz”. A escola de samba que leva as cores do Corinthians abordou o sofrimento do povo entre os becos e vielas, bem como a adaptação às comunidades e as conquistas vindas após o trabalho. "E lá vou eu, no dia-a-dia, sou trabalhador. Mais um guerreiro indo para a lida sobre a luz do Criador", cantavam os puxadores de samba.

Vila Natal, São João e Vila Industrial

Para incendiar o público presente à avenida Cívica, a Mocidade da Vila Natal entrou na passarela do samba com o enredo "O Fogo que Incendeia o Prazer". No samba enredo assinado por J. Mello, Nelson Albissú e Toninho Ferreira, a verde, vermelho e branco lembrou a história do fogo desde a Grécia Antiga até a atualidade, passando por figuras históricas e mitológicas.

Logo após, foi a vez da Acadêmicos do São João trazer o seu Carnaval para a avenida Cívica. Em verde e rosa, a escola cantou o enredo "Deuses do Olímpo". Com 500 componentes e quatro carros alegóricos, a agremiação destacou deuses como Urano, presente na comissão de frente, Cronos, o Deus do Tempo, e Zeus. Apolo, Deus do Equilíbrio e da Verdade, levantou o público sendo representado pela bateria da escola.

Para encerrar as apresentações da segunda noite de desfiles, a Unidos da Vila Industrial lembrou a magia do circo e fez da passarela do samba mogiana um picadeiro de belas fantasias. "Respeitável público, deixa a magia te contagiar. O circo da alegria chegou. Vermelho e branco vai te emocionar", cantou o samba enredo da escola, de autoria de Dudu Requinte e Kleyton Oliveira. (MAS e LM)

 



     

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