Cultura define projetos para agenda metropolitana e Mogi fica com Centro Cultural

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Reunião entre secretários na manhã desta segunda-feira (12/03) definiu
os projetos que serão apresentados pela agenda metropolitana

O secretário de Cultura de Mogi das Cruzes, José Luiz Freire de Almeida, reuniu-se na manhã desta segunda-feira (12/02) com os demais secretários de Cultura do Alto Tietê para definir quais as propostas da área que serão apresentadas, no próximo dia 30, dentro da chamada agenda metropolitana. Das sete propostas definidas, cinco foram elaboradas pela equipe de Mogi das Cruzes, e o maior destaque vai para o Centro de Cultura e Memória do Alto Tietê, que foi aprovado por todos e, segundo o projeto, deve ser implantado na cidade.

A escolha de Mogi das Cruzes, que já havia sido anunciada em 2008 em uma reunião da antiga Associação dos Municípios do Alto Tietê (Amat), justifica-se pela facilidade de acesso e pelo posicionamento centralizado da cidade dentro da Região, além do fato de já existir um projeto básico que contempla Mogi como cidade sede para o empreendimento. Segundo esse projeto, o Centro será implantando em terreno de propriedade municipal, localizado no principal corredor de crescimento da cidade.

A planta prevê um grande edifício em curva que conforma em seu interior uma praça circular e uma rua interna. Duas peles de vidro em suas fachadas principais direcionam suas visuais ora para a praça, ora para a Serra do Itapeti. A área estimada de construção para todo o conjunto é de 13 mil metros quadrados, dividida em dois blocos: o centro cultural propriamente dito e o teatro, idealizado como um bloco anexo. A implantação deve ser gradativa, contemplando até 14 fases.

O bloco principal, onde funcionará efetivamente o Centro de Cultura, deve abrigar, em dois pisos, foyer, biblioteca, exposições temporárias e permanentes (pinacoteca), cinema (miniauditório), Internet, e diversas salas multiuso e oficinas. Na cobertura, um café e um elaborado desenho de paisagismo nos pisos tornam-se um convite ao descanso e à contemplação. O teatro aparece como um bloco anexo e abriga também todas as funções administrativas e de serviço do conjunto.

O Centro de Cultura tem orçamento estimado em R$ 24 milhões e deve atender a população de todo o Alto Tietê. “Nós temos convicção de que o Centro de Cultura e Memória do Alto Tietê vai se transformar no maior pólo de atração e fomento de cultura da região do Alto Tietê. É um projeto pelo qual sempre batalhamos, e agora estamos tendo uma oportunidade concreta de transformar isso numa realidade”, declarou o secretário José Luiz.

Outra proposta apresentada por Mogi das Cruzes, e aprovada por todos, é a construção do prédio sede do Arquivo Histórico Municipal “Historiador Isaac Grinberg”. A proposta é valorizar a história de Mogi, cidade da qual se originou boa parte dos outros municípios do Alto Tietê, em um prédio adequado para o seu funcionamento, com aquisição de mobiliário em conformidade com as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ. O projeto tem investimento estimado em R$ 1,6 milhão.

O grupo aprovou também o pleito pela construção de dois centros de convenções da Região, sendo que um atenderia diretamente Itaquaquecetuba e Santa Isabel e outro Ferraz de Vasconcelos e Poá. Cada um deles tem custo estimado em R$ 15 milhões. Além disso, todos acordaram pela elaboração do Plano de Desenvolvimento do Alto Tietê, que captará as demandas artísticas e culturais dos 11 municípios envolvidos, e custará algo em torno de R$ 6 milhões por cidade.

Entrou ainda no rol de propostas a implantação do programa Fábricas de Cultura no Alto Tietê, com o objetivo principal de construir teatros e espaços de cultura em cidades que ainda não possuem tal. No caso da Região, isso se aplica a quase todas as cidades, com exceção de Guarulhos, Mogi das Cruzes e Suzano.

Outra idéia, que teve como base o Festival de Inverno de Mogi das Cruzes, foi a criação do Festival de Arte e Cultura do Alto Tietê. A idéia é que por 9 dias de cada mês, durante 11 meses do ano, sejam feitas exposições e feiras artísticas, cada mês em uma cidade da região, para mostrar características da cultura local e criar um intercâmbio com a troca de experiências. O orçamento estimado é de R$ 500 mil para cada município.

Mogi das Cruzes apresentará ainda outras demandas exclusivamente municipais, como a informatização e dinamização da Biblioteca Pública Municipal “Benedicto Sérvulo de Sant´Anna” e a implantação do museu “Mogi em Miniaturas”. A primeira proposta visa disponibilizar aos usuários da biblioteca a infraestrutura física e tecnológica necessária para a formação de novos leitores, além de aumentar a frequencia no local. Ela está orçada em R$ 305,9 mil.

Já a segunda justifica-se pela criação de um novo ponto de atração turística, que apresentará aos visitantes todas as transformações pelas quais a região tem passado dos séculos, o surgimento de cada território até os tempos atuais, sempre com um conceito contemporâneo e comunicação museológica. O investimento estimado é de R$ 1,1 milhão.

Tudo isso será apresentado no dia 30 de março aos secretários estaduais das pastas correspondentes, ao secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido e será avaliado pelo governador, Geraldo Alckmin.

Também compareceram à reunião os secretários e representantes das Secretarias de Cultura de Ferraz de Vasconcelos, Nicolas David; de Itaquaquecetuba, Jandir Jorge de Souto; de Arujá, Afrânio Barreto e Vicente Nasser; de Poá, Fernando Miranda; de Guararema, Bianca Colepicolo; de Guarulhos, Paulo Vagner e Adriana Gonçalves de Farias; de Suzano, Eduardo Habul e de Salesópolis, Ademir Castilho. Representando o Condemar, estiveram presentes Antonio Tadachi e Rodolfo Senne. (LMS)

 



     

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