Secretário de Cultura se reúne com escolas de samba e assegura realização do Carnaval 2014

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Dirigentes das escolas de samba compareceram em peso à reunião e deram sugestões sobre os itens que podem ser suprimidos ou disponibilizados em menores proporções em 2014


O secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori, reuniu-se na noite desta quinta-feira (27/06) com presidentes e dirigentes das escolas de samba da cidade. No encontro, ele assegurou que o Carnaval de 2014 será realizado e todas as agremiações continuarão recebendo recursos da Prefeitura para montarem seus desfiles. Por conta da queda na arrecadação municipal, proveniente da redução no preço da tarifa do transporte coletivo, Sartori alertou a todos, contudo, que será preciso fazer uma economia da ordem de 17% na festa do ano que vem.

Como não haverá mudança no repasse às escolas de samba, os cortes terão de ser feitos na parte da infraestrutura contratada para o Carnaval. E a idéia do encontro foi decidir junto às agremiações quais itens podem ser comprometidos, criando assim um diálogo aberto para que todos apontem o que é ou não prioritário e ninguém saia prejudicado. 

Para facilitar o trabalho de escolha dos itens, Sartori apresentou a todos uma planilha, em que estavam discriminados todos os gastos com o Carnaval de 2013. Desconsiderando os repasses para as escolas de samba, o investimento da Prefeitura para a festa deste ano foi de R$ 953.600,00. A partir disso, os membros das agremiações passaram a fazer sugestões do que poderia ou não ser suprimido ou disponibilizado em menores proporções para 2014.

A principal mudança sugerida foi a suspensão do trio elétrico e banda de axé na Avenida Cívica, que tradicionalmente acontecia na segunda-feira à noite. Com isso, a passarela do samba não teria atividades na segunda-feira, o que geraria uma grande redução nos custos envolvendo a equipe que trabalha durante o Carnaval, além da economia com a contratação dos grupos musicais e da estrutura física e de segurança da própria avenida. 

Outras sugestões apresentadas foram a diminuição da arquibancada, que poderia, por exemplo, ser montada com capacidade para 3 mil pessoas, ao invés de 6 mil, e a diminuição também dos dias em que fica aberta a bilheteria para os desfiles. “Já percebemos que as pessoas deixam para comprar o ingresso efetivamente nos dias de desfile, então acabamos deixando a bilheteria aberta por um longo período, temos que custear uma equipe que fica ali, e a procura é muito baixa”, argumentou Sartori.

Os dirigentes das escolas de samba propuseram ainda cortar os gastos com a decoração da Avenida Cívica. Um item, todavia, que certamente não sofrerá qualquer tipo de alteração, e foi alvo de comum acordo, é a equipe de seguranças e bridagistas colocada na avenida.

Para o secretário, os resultados foram positivos. “Criamos aqui um espaço democrático, para que os próprios presidentes nos dissessem o que é ou não prioridade para cada um. Acho que o aspecto mais importante a se destacar é que os itens selecionados não influenciarão de forma alguma na qualidade do Carnaval, muito menos na segurança da festa”, frisou Sartori.

As sugestões serão redigidas em uma ata, que será enviada a todos os presidentes das agremiações. A partir do recebimento do documento, eles terão dois dias para propor alterações. (LMS)
 



     

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