O Centro Cultural de Mogi das Cruzes será inaugurado na próxima sexta-feira (04/09), com mostra de artes, apresentações de teatro, dança e música
Na próxima sexta-feira (4 de setembro), às 19 horas, a cidade de Mogi das Cruzes vai ganhar um equipamento que atende a uma demanda de muitos anos da classe artística e da população de uma forma geral. Situado em região nobre da cidade, logo ao lado da Catedral de Santana e da praça Coronel Bendito de Almeida, o Centro Cultural de Mogi das Cruzes abre oficialmente as portas ao público, para se tornar uma nova referência de espaço cultural do município.
Veja horários de funcionamento e programação do Centro Cultural
A solenidade de inauguração será na praça Monsenhor Roque Pinto de Barros, espaço público que será restaurado e devolvido aos mogianos, após décadas em que foi utilizado como via pública, com a circulação e permissão para estacionamento de veículos. A entrega também estará diretamente integrada à conclusão das obras de renovação urbana e implantação de infraestrutura na rua Professor Flaviano de Melo, que teve as calçadas alargadas e se encontra, no trecho final onde foi feita a intervenção urbanística e paisagística, com a praça, onde está o Centro Cultural.
O equipamento já será inaugurado com uma ampla agenda de apresentações e intervenções artísticas e culturais. A começar pela 1ª Mostra de Artes Plásticas, que estará montada no piso térreo do prédio, intitulado Galeria de Artes “Wanda Coelho Barbieri”. A mostra é resultado direto de um processo seletivo, que foi realizado no ano de 2014 e culminou com a escolha de 20 artistas plásticos da cidade. Para contemplar o máximo possível de artistas, contudo, ela terá, adicionalmente, a participação de mais 20 artistas.
No período entre os dias 4 e 20 de setembro, a 1ª Mostra de Artes Plásticas será composta por 36 obras, assinadas pelos 20 artistas selecionados. Já do dia 23 de setembro a 10 de outubro, irão expor na mostra, cada com uma obra, os cinco membros da comissão artística que participou do processo seletivo do ano passado, mais 15 artistas que foram especialmente convidados para a iniciativa. Ao todo, portanto, serão 56 obras, de 40 artistas plásticos, até o encerramento da mostra. A exposição é de livre acesso para o público e ficará aberta conforme os horários de funcionamento do prédio como um todo.
No primeiro andar, intitulado Sala Multiuso “Wilma Ramos”, também haverá programação artística no ato da inauguração e já há, inclusive, uma agenda para o mês de setembro definida. O espaço, que tem como característica mais forte a versatilidade, já abre com duas intervenções, sendo uma esquete teatral e uma apresentação de dança, que serão realizadas a partir das 19 horas.
A primeira delas será comandada por Silvio de Souza, ator integrante da Cia. Radiophônica de Theatro e Outras Coisas, companhia de teatro que iniciou suas atividades artísticas na cidade no ano de 1989, sendo, portanto, uma das companhias teatrais mais antigas e tradicionais do Alto Tietê. A segunda intervenção, também prevista para a primeira hora de funcionamento do Centro Cultural, será comandada por Esther Marcondes, bailarina contemporânea, atriz e performer com destacada atuação na cidade.
Depois, a partir das 21 horas, terá início o primeiro show musical no Centro Cultural de Mogi das Cruzes, com o músico João Paulo Amaral. O violeiro e compositor mogiano se destaca como um dos importantes nomes da viola de dez cordas no Brasil e exterior e tem um histórico de apresentações em festivais na Espanha, Portugal, México e Inglaterra. Além de composições próprias, ele é conhecido por fazer arranjos inéditos de autores renomados, como Almir Sater, Nelson Ângelo, Zé Renato e Bambico. A música raiz, portanto, será a marca deste primeiro show no novo espaço de cultura.
Quem comparecer à inauguração do Centro Cultural de Mogi das Cruzes poderá conferir também as novas instalações da Biblioteca Municipal Benedicto Sérvulo de Santana, que durante muitos anos atendeu ao público no mesmo prédio onde está atualmente a sede da Secretaria Municipal de Cultura. Situada no segundo e último andar do prédio, a Biblioteca passou por uma completa revisão para atender ainda melhor ao público. O acervo ganhou novos livros, os antigos passaram por um restauro e o local vai disponibilizar ainda acesso a computadores com Internet. Todo o mobiliário, como mesas, cadeiras e luminárias, foi renovado, proporcionando um ambiente agradável e adequado para leitura, consultas e pesquisas escolares.
Reforma e detalhes técnicos
As reformas para adequação do prédio onde será inaugurado o Centro Cultural de Mogi das Cruzes tiveram investimento de R$ 150 mil e contemplaram uma completa remodelação no prédio, desde revisões nas instalações elétricas e hidráulicas, até a recuperação e modernização de pisos, tetos, paredes, janelas, portas, mais pintura geral. Com o objetivo de garantir ao público a melhor experiência o possível, cada espaço foi repensado e os equipamentos adquiridos são de última geração.
A Galeria de Artes “Wanda Coelho Barbieri”, que é o piso térreo do prédio, tem área total de 195 metros quadrados. Destinada especificamente para mostras de obras de arte, ela possui recepção, administração, sanitários acessíveis, área de exposição, reserva técnica, além dos recursos expositivos, como cubos, biombos e um sistema de iluminação específico para a atividade a que se destina, com trilhos eletrificados e spots direcionais, em LED.
Já a Sala Multiuso “Wilma Ramos” tem área de 202 metros quadrados, comporta 150 espectadores sentados e tem lotação máxima de 200 espectadores. Ela é dotada de avançados recursos técnicos de som e luz, já que é um local destinado a apresentações artísticas dos mais diversos segmentos, como shows musicais, teatro, circo, dança, sessões de cinema, bem como reuniões em formatos mais simples. Além de praticáveis móveis, que garantem a versatilidade da disposição do palco, a sala possui também um camarim, projetor, tela de projeção e máquina de fumaça.
Também no primeiro andar, ao lado da Sala Multiuso, há uma área, de 87 metros quadrados, intitulada oficialmente Área de Convivência “Ilda Veri Lopes”. O objetivo deste espaço é oferecer um ambiente confortável e aconchegante para a plateia, enquanto aguarda o início da apresentação artística. Funcionará como um foyer e terá, dentro de poucas semanas, uma cafeteria em atividade.
A área do segundo andar, onde está a Biblioteca Municipal Benedicto Sérvulo de Santana, é a mais ampla, com 322 metros quadrados. O local possui quiosque de Internet, onde a população poderá fazer pesquisas e consultas e oferece também acesso livre ao acervo, que é composto por mais de 35 mil títulos, banheiros, biblioteca infantil, espaço para leitura de periódicos, clube de xadrez, além das instalações mais administrativas, que são a recepção e copa para funcionários.
O prédio do Centro Cultural de Mogi das Cruzes possui ainda um subsolo, com 246 metros quadrados de área, que servirá de apoio operacional, com reserva técnica de equipamentos e sala de manutenção.
Programação
A programação para o mês de setembro da Sala Mulisuo “Wilma Ramos” já conta está repleta de atrações. No final de semana que sucede a inauguração, por exemplo, já estão agendados para o local dois shows. O do sábado (05/09) é com o músico Kleber Albuquerque, que vai apresentar ao público um repertório de MPB, a partir das 20 horas. Já no domingo, o foco será o público infantil, com o show “Frutos do Som”, a partir das 11 horas.
Ao longo das próximas semanas, estão previstas intervenções teatrais, como a peça “Curra – Temperos sobre Medéia”, que será apresentada no dia 11 de setembro, a partir das 20 horas e o espetáculo infantil “Cisnes Selvagens”, no dia 13 de setembro. A sala também será aproveitada para as exibições de filmes do programa Pontos MIS, do Museu da Imagem e do Som, que tradicionalmente aconteciam no Casarão do Carmo. Há sessões previstas para os dias 18 e 19 de setembro, além da exibição de uma produção cinematográfica voltada ao público infantil, no dia 20 de setembro.
No dia 25 de setembro está prevista também a apresentação do espetáculo “Pano de Boca – Cia Teatro do Incêndio”, que tem classificação de 16 anos e acontecerá no período noturno. A sala também vai passar a abrigar, a partir do dia 9 de setembro, o projeto de contaçãod e histórias “Era uma Vez...”, com Sueli Cânfora.
Já na Biblioteca, está prevista para quatro sextas-feiras, a partir de 10 de setembro, reuniões do Clube de Xadrez de Mogi das Cruzes.
Locação
A conquista do prédio onde será inaugurado o Centro Cultural de Mogi das Cruzes é resultado de extensas tratativas entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes e a proprietária do imóvel. O local, que durante anos foi utilizado como prédio comercial, tinha boa parte de seu espaço subutilizado, até que um movimento popular, que pedia a aquisição do imóvel para que ele fosse convertido em equipamento multicultural, começou a tomar força.
A Administração Municipal abraçou a causa e deu início às negociações, que culminaram com a assinatura do contrato de locação do edifício, em agosto do ano passado. Com o documento em mãos, a Prefeitura iniciou imediatamente a ocupação do prédio, começando pelas reformas e adequações, de modo que ele ficasse apto a receber atividades artístico-culturais, bem como o público.
O acordo feito prevê que tudo o que for pago em aluguel pela Administração será abatido posteriormente, no momento da compra do imóvel, uma vez que a Prefeitura já manifestou o interesse na aquisição e a proprietária também sinalizou positivamente para a venda. O que falta para a concretização dessa próxima etapa é uma anuência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que autorize a proprietária a vender o edifício ao município. Além disso, a Prefeitura conseguiu um desconto no valor do aluguel durante os primeiros 12 meses, a título das benfeitorias que agora já foram feitas no prédio.
Por legislação, o contrato só permite que a Prefeitura faça trabalhos de manutenção no imóvel. Após a compra do prédio, entretanto, a Prefeitura planeja executar serviços ainda mais amplos do local, fazendo, por exemplo, a completa adaptação do espaço às normas de acessibilidade.
A reforma e revitalização do prédio do Centro Cultural de Mogi das Cruzes vem a somar com um amplo processo de recuperação de prédios desocupados ou deteriorados na cidade, que vem sendo conduzido pela Administração ao longo dos últimos sete anos. Na lista, entram locais como o prédio da rua Braz Cubas, que hoje abriga a Secretaria Municipal de Agricultura e promove a feira noturna às quintas-feiras, o prédio da antiga NGK, onde foi construído o Terminal Central, com a abertura da Praça Flávio Furlan, o prédio do antigo Departamento de Trânsito, na rua Coronel Cardoso de Siqueira, que se tornou a Casa do Hip Hop, entre muitos outros espaços. (LMS)
Veja horários de funcionamento e programação do Centro CulturalA solenidade de inauguração será na praça Monsenhor Roque Pinto de Barros, espaço público que será restaurado e devolvido aos mogianos, após décadas em que foi utilizado como via pública, com a circulação e permissão para estacionamento de veículos. A entrega também estará diretamente integrada à conclusão das obras de renovação urbana e implantação de infraestrutura na rua Professor Flaviano de Melo, que teve as calçadas alargadas e se encontra, no trecho final onde foi feita a intervenção urbanística e paisagística, com a praça, onde está o Centro Cultural.
O equipamento já será inaugurado com uma ampla agenda de apresentações e intervenções artísticas e culturais. A começar pela 1ª Mostra de Artes Plásticas, que estará montada no piso térreo do prédio, intitulado Galeria de Artes “Wanda Coelho Barbieri”. A mostra é resultado direto de um processo seletivo, que foi realizado no ano de 2014 e culminou com a escolha de 20 artistas plásticos da cidade. Para contemplar o máximo possível de artistas, contudo, ela terá, adicionalmente, a participação de mais 20 artistas.
No período entre os dias 4 e 20 de setembro, a 1ª Mostra de Artes Plásticas será composta por 36 obras, assinadas pelos 20 artistas selecionados. Já do dia 23 de setembro a 10 de outubro, irão expor na mostra, cada com uma obra, os cinco membros da comissão artística que participou do processo seletivo do ano passado, mais 15 artistas que foram especialmente convidados para a iniciativa. Ao todo, portanto, serão 56 obras, de 40 artistas plásticos, até o encerramento da mostra. A exposição é de livre acesso para o público e ficará aberta conforme os horários de funcionamento do prédio como um todo.
No primeiro andar, intitulado Sala Multiuso “Wilma Ramos”, também haverá programação artística no ato da inauguração e já há, inclusive, uma agenda para o mês de setembro definida. O espaço, que tem como característica mais forte a versatilidade, já abre com duas intervenções, sendo uma esquete teatral e uma apresentação de dança, que serão realizadas a partir das 19 horas.
A primeira delas será comandada por Silvio de Souza, ator integrante da Cia. Radiophônica de Theatro e Outras Coisas, companhia de teatro que iniciou suas atividades artísticas na cidade no ano de 1989, sendo, portanto, uma das companhias teatrais mais antigas e tradicionais do Alto Tietê. A segunda intervenção, também prevista para a primeira hora de funcionamento do Centro Cultural, será comandada por Esther Marcondes, bailarina contemporânea, atriz e performer com destacada atuação na cidade.
Depois, a partir das 21 horas, terá início o primeiro show musical no Centro Cultural de Mogi das Cruzes, com o músico João Paulo Amaral. O violeiro e compositor mogiano se destaca como um dos importantes nomes da viola de dez cordas no Brasil e exterior e tem um histórico de apresentações em festivais na Espanha, Portugal, México e Inglaterra. Além de composições próprias, ele é conhecido por fazer arranjos inéditos de autores renomados, como Almir Sater, Nelson Ângelo, Zé Renato e Bambico. A música raiz, portanto, será a marca deste primeiro show no novo espaço de cultura.
Quem comparecer à inauguração do Centro Cultural de Mogi das Cruzes poderá conferir também as novas instalações da Biblioteca Municipal Benedicto Sérvulo de Santana, que durante muitos anos atendeu ao público no mesmo prédio onde está atualmente a sede da Secretaria Municipal de Cultura. Situada no segundo e último andar do prédio, a Biblioteca passou por uma completa revisão para atender ainda melhor ao público. O acervo ganhou novos livros, os antigos passaram por um restauro e o local vai disponibilizar ainda acesso a computadores com Internet. Todo o mobiliário, como mesas, cadeiras e luminárias, foi renovado, proporcionando um ambiente agradável e adequado para leitura, consultas e pesquisas escolares.
Reforma e detalhes técnicos
As reformas para adequação do prédio onde será inaugurado o Centro Cultural de Mogi das Cruzes tiveram investimento de R$ 150 mil e contemplaram uma completa remodelação no prédio, desde revisões nas instalações elétricas e hidráulicas, até a recuperação e modernização de pisos, tetos, paredes, janelas, portas, mais pintura geral. Com o objetivo de garantir ao público a melhor experiência o possível, cada espaço foi repensado e os equipamentos adquiridos são de última geração.
A Galeria de Artes “Wanda Coelho Barbieri”, que é o piso térreo do prédio, tem área total de 195 metros quadrados. Destinada especificamente para mostras de obras de arte, ela possui recepção, administração, sanitários acessíveis, área de exposição, reserva técnica, além dos recursos expositivos, como cubos, biombos e um sistema de iluminação específico para a atividade a que se destina, com trilhos eletrificados e spots direcionais, em LED.
Já a Sala Multiuso “Wilma Ramos” tem área de 202 metros quadrados, comporta 150 espectadores sentados e tem lotação máxima de 200 espectadores. Ela é dotada de avançados recursos técnicos de som e luz, já que é um local destinado a apresentações artísticas dos mais diversos segmentos, como shows musicais, teatro, circo, dança, sessões de cinema, bem como reuniões em formatos mais simples. Além de praticáveis móveis, que garantem a versatilidade da disposição do palco, a sala possui também um camarim, projetor, tela de projeção e máquina de fumaça.
Também no primeiro andar, ao lado da Sala Multiuso, há uma área, de 87 metros quadrados, intitulada oficialmente Área de Convivência “Ilda Veri Lopes”. O objetivo deste espaço é oferecer um ambiente confortável e aconchegante para a plateia, enquanto aguarda o início da apresentação artística. Funcionará como um foyer e terá, dentro de poucas semanas, uma cafeteria em atividade.
A área do segundo andar, onde está a Biblioteca Municipal Benedicto Sérvulo de Santana, é a mais ampla, com 322 metros quadrados. O local possui quiosque de Internet, onde a população poderá fazer pesquisas e consultas e oferece também acesso livre ao acervo, que é composto por mais de 35 mil títulos, banheiros, biblioteca infantil, espaço para leitura de periódicos, clube de xadrez, além das instalações mais administrativas, que são a recepção e copa para funcionários.
O prédio do Centro Cultural de Mogi das Cruzes possui ainda um subsolo, com 246 metros quadrados de área, que servirá de apoio operacional, com reserva técnica de equipamentos e sala de manutenção.
Programação
A programação para o mês de setembro da Sala Mulisuo “Wilma Ramos” já conta está repleta de atrações. No final de semana que sucede a inauguração, por exemplo, já estão agendados para o local dois shows. O do sábado (05/09) é com o músico Kleber Albuquerque, que vai apresentar ao público um repertório de MPB, a partir das 20 horas. Já no domingo, o foco será o público infantil, com o show “Frutos do Som”, a partir das 11 horas.
Ao longo das próximas semanas, estão previstas intervenções teatrais, como a peça “Curra – Temperos sobre Medéia”, que será apresentada no dia 11 de setembro, a partir das 20 horas e o espetáculo infantil “Cisnes Selvagens”, no dia 13 de setembro. A sala também será aproveitada para as exibições de filmes do programa Pontos MIS, do Museu da Imagem e do Som, que tradicionalmente aconteciam no Casarão do Carmo. Há sessões previstas para os dias 18 e 19 de setembro, além da exibição de uma produção cinematográfica voltada ao público infantil, no dia 20 de setembro.
No dia 25 de setembro está prevista também a apresentação do espetáculo “Pano de Boca – Cia Teatro do Incêndio”, que tem classificação de 16 anos e acontecerá no período noturno. A sala também vai passar a abrigar, a partir do dia 9 de setembro, o projeto de contaçãod e histórias “Era uma Vez...”, com Sueli Cânfora.
Já na Biblioteca, está prevista para quatro sextas-feiras, a partir de 10 de setembro, reuniões do Clube de Xadrez de Mogi das Cruzes.
Locação
A conquista do prédio onde será inaugurado o Centro Cultural de Mogi das Cruzes é resultado de extensas tratativas entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes e a proprietária do imóvel. O local, que durante anos foi utilizado como prédio comercial, tinha boa parte de seu espaço subutilizado, até que um movimento popular, que pedia a aquisição do imóvel para que ele fosse convertido em equipamento multicultural, começou a tomar força.
A Administração Municipal abraçou a causa e deu início às negociações, que culminaram com a assinatura do contrato de locação do edifício, em agosto do ano passado. Com o documento em mãos, a Prefeitura iniciou imediatamente a ocupação do prédio, começando pelas reformas e adequações, de modo que ele ficasse apto a receber atividades artístico-culturais, bem como o público.
O acordo feito prevê que tudo o que for pago em aluguel pela Administração será abatido posteriormente, no momento da compra do imóvel, uma vez que a Prefeitura já manifestou o interesse na aquisição e a proprietária também sinalizou positivamente para a venda. O que falta para a concretização dessa próxima etapa é uma anuência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que autorize a proprietária a vender o edifício ao município. Além disso, a Prefeitura conseguiu um desconto no valor do aluguel durante os primeiros 12 meses, a título das benfeitorias que agora já foram feitas no prédio.
Por legislação, o contrato só permite que a Prefeitura faça trabalhos de manutenção no imóvel. Após a compra do prédio, entretanto, a Prefeitura planeja executar serviços ainda mais amplos do local, fazendo, por exemplo, a completa adaptação do espaço às normas de acessibilidade.
A reforma e revitalização do prédio do Centro Cultural de Mogi das Cruzes vem a somar com um amplo processo de recuperação de prédios desocupados ou deteriorados na cidade, que vem sendo conduzido pela Administração ao longo dos últimos sete anos. Na lista, entram locais como o prédio da rua Braz Cubas, que hoje abriga a Secretaria Municipal de Agricultura e promove a feira noturna às quintas-feiras, o prédio da antiga NGK, onde foi construído o Terminal Central, com a abertura da Praça Flávio Furlan, o prédio do antigo Departamento de Trânsito, na rua Coronel Cardoso de Siqueira, que se tornou a Casa do Hip Hop, entre muitos outros espaços. (LMS)
