O Estúdio Municipal de Áudio e Música será inaugurado nestas sexta-feira e passará a fazer gratuitamente a gravação de projetos de artistas mogianos selecionados
Às 19 horas desta sexta-feira (18/09), Mogi das Cruzes passa a contar com mais um importante equipamento de fomento à produção cultural local. Após meses de trabalho, a Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, fará a entrega do Estúdio Municipal de Áudio e Música, o primeiro estúdio público de gravações do município. O EMAM foi construído no piso superior do Centro de Cultura e Memória “Expedicionários Mogianos”, que passou por reformas e terá esses trabalhos entregues também nesta sexta-feira, durante a mesma solenidade.
O EMAM é resultado de um diálogo aberto com a classe artística, que passou a reivindicar a presença no município de um equipamento assim durante fóruns setoriais promovidos pela Secretaria de Cultura. O local foi equipado com o que há de mais moderno no que se refere à produções audiofonográficas, estando apto a receber e executar com qualidade projetos nos mais diversos formatos, desde um registro de uma canção autoral até o CD de uma orquestra, por exemplo.
A Secretaria de Cultura está finalizando o processo de seleção dos primeiros projetos que poderão gravar no EMAM. Foi feito um chamamento público, destinad, neste primeiro momento, exclusivamente aos artistas mogianos. “Um dos objetivos do EMAM, seguindo a linha de trabalho que já estamos adotando desde o princípio, é incentivar o artista local. Por isso, definimos como ideal para este primeiro chamamento fazer algo restrito aos artistas de Mogi das Cruzes”, destaca o secretário Mateus Sartori. A lista dos projetos habilitados já está disponível no site da Cultura e a lista final dos aprovados deve ser divulgada nesta quinta-feira (17/09).
Quem tiver o projeto aprovado terá direito a utilizar o EMAM por um número determinado de horas, conforme a modalidade do projeto – o regulamento estipula mínimo de 8 e máximo de 100 horas para cada projeto, de acordo com a modalidade. No estúdio, os artistas contarão com o apoio de dois técnicos especializados em gravação, edição, mixagem e masterização de áudio. Quando as gravações estiverem finalizadas, os artistas responsáveis pelo projeto receberão ainda cópias do CD – o número de cópias a serem fornecidas também varia de acordo com a modalidade do projeto.
Construído em uma área de 73,10 m², o EMAM foi dividido em três ambientes: uma sala técnica com 13,60 m², onde trabalharão os dois técnicos, a sala A de gravação, que tem 46,65 m² e a sala B de gravação, com 6,24m². Ele tem a possibilidade de captação de 16 canais simultâneos, o que permite que gravações distintas sejam feitas na sala A e B ao mesmo tempo. O estúdio possui completo tratamento termoacústico, desde as paredes até o piso, além de ser revestido pela chamada “Gaiola de Faraday”, que isola as frequencias elétricas provenientes de rádios, celulares e outros equipamentos.
Todos os ambientes possuem ar-condicionado e haverá, ainda, alguns instrumentos a disposição dos artistas e grupos, como um piano de cauda, cubo de guitarra, cubo de baixo, bateria e microfones. O prédio será 100% acessível, com a instalação de uma cadeira elevatória, que está em processo de aquisição no atual momento.
Expedicionários
Juntamente à inauguração do Estúdio Municipal de Áudio e Música, será feita a entrega das obras de reforma do Centro de Cultura e Memória “Expedicionários Mogianos”. O local, que é um espaço permanente de exposição de itens alusivos aos ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial, passou por uma revisão completa em suas instalações elétricas e hidráulicas, com a construção de sanitários acessíveis e teve todos os ambientes adequados e modernizados, com a troca de divisórias para melhorar a circulação entre as salas, mais pintura geral.
O museu ganhou também uma sala de projeção, com capacidade para 25 pessoas, na qual serão exibidos filmes referentes à 2ª Guerra, com foco nos alunos da cidade, por meio do projeto de Educação Patrimonial. A Secretaria de Cultura cuidou ainda da troca da iluminação, seguindo o modelo adotado no recém-inaugurado Centro Cultural de Mogi das Cruzes. A ideia é padronizar a iluminação específica em galerias e museus na cidade. As lâmpadas utilizadas são de LED, que garantem economia de energia elétrica e uma melhor conservação dos documentos e peças expostas.
Foi feita ainda a compra de novos equipamentos, melhorias na reserva técnica e a reformulação e modernização do logo de identificação do espaço cultural. O investimento total para as obras de construção do Estúdio, bem como para as reformas do museu, foi de R$ 150 mil. (LMS)
O EMAM é resultado de um diálogo aberto com a classe artística, que passou a reivindicar a presença no município de um equipamento assim durante fóruns setoriais promovidos pela Secretaria de Cultura. O local foi equipado com o que há de mais moderno no que se refere à produções audiofonográficas, estando apto a receber e executar com qualidade projetos nos mais diversos formatos, desde um registro de uma canção autoral até o CD de uma orquestra, por exemplo.
A Secretaria de Cultura está finalizando o processo de seleção dos primeiros projetos que poderão gravar no EMAM. Foi feito um chamamento público, destinad, neste primeiro momento, exclusivamente aos artistas mogianos. “Um dos objetivos do EMAM, seguindo a linha de trabalho que já estamos adotando desde o princípio, é incentivar o artista local. Por isso, definimos como ideal para este primeiro chamamento fazer algo restrito aos artistas de Mogi das Cruzes”, destaca o secretário Mateus Sartori. A lista dos projetos habilitados já está disponível no site da Cultura e a lista final dos aprovados deve ser divulgada nesta quinta-feira (17/09).
Quem tiver o projeto aprovado terá direito a utilizar o EMAM por um número determinado de horas, conforme a modalidade do projeto – o regulamento estipula mínimo de 8 e máximo de 100 horas para cada projeto, de acordo com a modalidade. No estúdio, os artistas contarão com o apoio de dois técnicos especializados em gravação, edição, mixagem e masterização de áudio. Quando as gravações estiverem finalizadas, os artistas responsáveis pelo projeto receberão ainda cópias do CD – o número de cópias a serem fornecidas também varia de acordo com a modalidade do projeto.
Construído em uma área de 73,10 m², o EMAM foi dividido em três ambientes: uma sala técnica com 13,60 m², onde trabalharão os dois técnicos, a sala A de gravação, que tem 46,65 m² e a sala B de gravação, com 6,24m². Ele tem a possibilidade de captação de 16 canais simultâneos, o que permite que gravações distintas sejam feitas na sala A e B ao mesmo tempo. O estúdio possui completo tratamento termoacústico, desde as paredes até o piso, além de ser revestido pela chamada “Gaiola de Faraday”, que isola as frequencias elétricas provenientes de rádios, celulares e outros equipamentos.
Todos os ambientes possuem ar-condicionado e haverá, ainda, alguns instrumentos a disposição dos artistas e grupos, como um piano de cauda, cubo de guitarra, cubo de baixo, bateria e microfones. O prédio será 100% acessível, com a instalação de uma cadeira elevatória, que está em processo de aquisição no atual momento.
Expedicionários
Juntamente à inauguração do Estúdio Municipal de Áudio e Música, será feita a entrega das obras de reforma do Centro de Cultura e Memória “Expedicionários Mogianos”. O local, que é um espaço permanente de exposição de itens alusivos aos ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial, passou por uma revisão completa em suas instalações elétricas e hidráulicas, com a construção de sanitários acessíveis e teve todos os ambientes adequados e modernizados, com a troca de divisórias para melhorar a circulação entre as salas, mais pintura geral.
O museu ganhou também uma sala de projeção, com capacidade para 25 pessoas, na qual serão exibidos filmes referentes à 2ª Guerra, com foco nos alunos da cidade, por meio do projeto de Educação Patrimonial. A Secretaria de Cultura cuidou ainda da troca da iluminação, seguindo o modelo adotado no recém-inaugurado Centro Cultural de Mogi das Cruzes. A ideia é padronizar a iluminação específica em galerias e museus na cidade. As lâmpadas utilizadas são de LED, que garantem economia de energia elétrica e uma melhor conservação dos documentos e peças expostas.
Foi feita ainda a compra de novos equipamentos, melhorias na reserva técnica e a reformulação e modernização do logo de identificação do espaço cultural. O investimento total para as obras de construção do Estúdio, bem como para as reformas do museu, foi de R$ 150 mil. (LMS)
